terça-feira, 11 de outubro de 2011

TODO DIA É DIA DE MÚSICA


Fui criada ouvindo música; ouvindo rádio principalmente.

Minha avó Malvina ouvia, o dia todo, a rádio Atalaia. Nitidamente ainda “ouço” o jingle da rádio: A-ta-la-ia!!!

Meu pai sempre adorou rádio. Já tivemos dos mais variados modelos.

Quando fiz 10 anos de idade meu pai me presenteou com um pequenino rádio, alaranjado, que hoje faz parte da decoração da  minha casa. Anos mais tarde, meu pai me presenteou com um gravador de fita cassete, marca Evadin, e que também faz parte da minha decoração. Gravei inúmeras fitas, colocando o microfone do gravador ao lado do rádio. Era assim.

Quando mocinha, eu e minha irmã compramos de sociedade um aparelho chamado “três-em-um”, numa loja da Sharp, no Comtour, aqui em Londrina. Não temos mais o aparelho, mas ainda tenho os discos LPs, que também fazem parte da minha decoração.

Você vai dizer: a casa dela deve ter só coisa antiga! Mas, não!

É que esses objetos me marcaram para sempre, porque trouxeram a música definitivamente para a minha vida. Inclusive já avisei minha família qual a música que eu quero que toque quando eu morrer. Quero chegar do outro lado ao som do meu som.

Todas as vezes que vou visitar minha família, levo um CD com músicas para minha irmã, ou para o meu pai, e ainda abasteço de músicas o meu aparelhinho de MP3 para ouvir no caminho ou para minha irmã copiar.

A música é tão forte na minha vida que há músicas que choro de alegria ao ouvi-las,  há músicas que não gosto de ouvir por me lembrarem de tempos difíceis, há músicas que me fazem andar compassada nas minhas caminhadas matinais, e há músicas que gosto de ouvir porque associei a alguém.

Pode reparar que quando a gente ouve uma música que lembra um grande amor, a gente se transporta! É como se essa música tivesse “grudado” nessa pessoa, de tal forma que não adiantaria a gente querer atribuir essa música a outra pessoa. Eu, pelo menos, gosto muito de ouvir as músicas que marcaram os meus amores, ou os momentos em que eu estava apaixonada. Até hoje é assim: atribuo uma ou mais músicas à minha paixão do momento.

E neste momento, estou curtindo muito o som do Seu Jorge, do Paulinho Moska, e voltei a ouvir Gonzaguinha, por me trazer lembranças muito boas e porque as músicas dele, a maioria, são belíssimas e eternas. Vide a música “Recado” que está na trilha sonora de Fina Estampa, e que coloco no player do lado direito do blog, para curtirmos juntos.

2 comentários:

  1. Interessante este assunto, tambem passei grande parte da minha vida, ouvindo "atalaia", com um radinho sempre a mão, principalmente a noite quando ia me deitar, o que me levava a viajar, viver outras vidas, sonhar.....
    E entendo que esta na hora de fazer este "resgate" pois há muito tempo, muito tempo mesmo......."nao durmo ao som de uma musica" que me fazia tanto bem!
    Agora por exemplo, já estou ouvindo "Recado" que esta no Blog, muito boa.....boas lembranças// Valeu!!!!Sandra Londrina-PR.

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  2. Sandra
    É muito bom mesmo a gente voltar a fazer coisas que eram prazerosas, e que por algum motivo deixamos de lado.
    Mas sempre é tempo!

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