Museu Pe. Carlos Weiss - Londrina-PR |
Que experiência ímpar!
Por força do trabalho e por falta de melhores horários
de voos pra ir rapidamente a Curitiba, não fui a XV Conferência Estadual Espírita, um
evento anual da Federação Espírita do Paraná, e que começou ontem. Até dava pra ir, mas perderia
algumas das palestras e eventos, principalmente as palestras do Haroldo Dutra
Dias, escritor e orador Espírita que amo muito.
Estou assistindo pela internet, online, pela primeira vez!
Só perdi uma palestra, a primeira de hoje, e tem sido quase como se estivesse lá. Ainda prefiriria estar, presencialmente, absorvendo todas
as emanações boas da Espiritualidade, juntamente com as pessoas, que como eu, se identificam
com o Espiritismo. O contato pessoal nunca será substituído pelo virtual, pelo
menos pra mim.
Todos os momentos foram intensamente maravilhosos, nestes dois
primeiros dias:
O Coral Espírita
Nosso Lar, daqui da minha amada cidade (Londrina), apresentando-se juntamente
com outro Coral de Curitiba.
A abertura com Divaldo Pereira Franco, sempre
tão iluminado, falando sobre o amor (um dos temas que mais gosto), e tendo como
base o livro “O Profeta” de Gibran Khalil Gibran. "Quando nos amamos, nos desarmamos. Quando nos armamos, nos desamamos."
A leitura de textos do Momento
Espírita, que pra mim é o que existe de melhor em termos de mensagens de vida,
sendo lida pelo dono da voz que faz o programa e grava os CDs e DVDs.
A primeira palestra de Haroldo Dutra, começando com uma poesia de Drummond, seu
conterrâneo, e terminando dizendo que “a regeneração do mundo é, no fundo,
primordialmente, a regeneração de nós mesmos”.
Suely Caldas Schubert dizendo que “nós temos
que pensar que já temos um capital do passado e não mais somente fardos”, que
caminhamos muito, cada qual com os fardos que escolheu carregar, mas agora com
muitos créditos amealhados.
Divaldo, na sua segunda palestra, falando-nos de gratidão, com palavras ternas
e cheias de poesia, como só ele sabe fazer, dizendo-nos que “o indivíduo que
ama, automaticamente enflorece-se com o sentimento da gratidão”.
Alberto Almeida,
sabedor do ser psicológico que somos, veio nos falar da autoestima, das
máscaras sociais que assumimos, ora com nossos ares de superioridade, ora com
nossa autodepreciação ao nos colocarmos como “um zero”. E dizendo, muito bem, como que a autoestima
mexe com nossas relações amorosas e afetivas, de como temos dificuldades em reconhecermos que
temos pontos frágeis, mas que temos pontos fortes, e que todo mundo é assim;
somos todos seres em transformação e necessitamos do encontro conosco mesmo e
com o outro. E em aceitando isso, podemos começar a amar o próximo, e a nós
mesmos, com todo o coração, e de
verdade, sem máscaras.
E pra completar, antes de começar as palestras da noite, o
Coral cantou uma música do Ivan Lins e do Vitor Martins, que está em um dos vídeos da aba “MPB”
deste blog, e que se intitula “Guarde nos Olhos”. Essa música não está à toa no
blog. Pra mim, era um hino de quando eu morava em Curitiba e tinha saudades do
interior.
“Corra os campos pela última vez... Vai um pouco com a gente, rumo à capital. Vai dentro da gente, vamos
pra capital.”
Repeti o vídeo aqui nesta postagem.
Guardei tanto nos olhos, e nos sonhos, que voltei pra Londrina!