sexta-feira, 21 de outubro de 2011

QUEM DANÇA SEUS MALES ESPANTA

Se tudo der certo, na segunda-feira volto pra aula de dança de salão.

Dançar é uma das melhores atividades que existem: mexe com o corpo todo e com a cabeça.

A dança é uma entrega. No caso da mulher, nessa hora ela se entrega à condução do homem.

Puxa vida! Como é bom saber que em algum lugar, em alguma situação, não são as mulheres que conduzem (hehe).  Aliás, a dança de salão diferencia e marca muito bem a figura feminina da figura masculina. E é engraçado que é tão forte esse gostar que o homem me conduza, que já aconteceu do meu parceiro ficar na dúvida e me perguntar sobre o passo dele, e eu realmente não saber.  Adoro esperar pela sua iniciativa, e é claro, exercitar os jogos de braços, de quadris, e de posturas, que nós mulheres temos de monte para utilizar.

A dança nos leva a outro mundo. Esquecemos de tudo e nos deixamos levar pelo ritmo.

A dança de salão pressupõe estar disposta a tocar o parceiro, ficar colado ao corpo dele, trocar energia, é uma entrega mesmo. Não vejo outra palavra, que não a entrega.  E, se o parceiro for o nosso amado, então, aí que tudo muda de cor. Nada tem mais importância do que aquele momento, aquele clima envolvendo a gente.

Dançar é se soltar e não ter vergonha de ninguém. Na dança você se expõe, se mostra, se exibe (no bom sentido). É a hora em que a gente tem todo o direito de “soltar a franga” e não ser brega ou censurada. É um ótimo exercício para a timidez.

Dançar é afrodisíaco. Não há casal que depois de uma dança bem coladinha não faça as pazes, não esqueça as broncas. E mais: dançar pode ser o início de uma noite muito romântica. Quer ver uma combinação fantástica? Um jantar e uma dança bem coladinha. Nem precisa dizer no que vai dar! Se não der nada, troque de companheiro!

De certa forma, sempre haverá lugar para a gente chacoalhar o esqueleto. Dentro de casa basta ligar um player e sair dançando. E o bom é que a gente pode fazer isso sozinha até. Na rua, pode ver, quando você ouve uma música dançante, por exemplo um samba, não tem como ficar estátua. Uma mexidinha no corpo você vai dar. Ah! Vai!

Quem dança concede, a si próprio, o direito de ser feliz.

Coloco do lado direito do blog, um vídeo da cena memorável de Al Pacino, interpretando um personagem cego, no filme Perfume de Mulher. **

(**)  Ao terminar de ver o vídeo, clique em "acabei de assistir", para a página voltar ao normal.

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