segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

QUEM GOSTA DE OFICINA É MECÂNICO

Imagem pública do picasaweb.google.com


Se há uma coisa que não gosto é ter que me haver, sozinha, com problema no carro.

Cheguei agora de viagem e amanhã de manhã não terei como escapar de agendar horário na oficina! 

Consegui postergar meu encontro com o mecânico por quatro dias, que foi exatamente a quantidade de dias que fiquei fora de casa (viajei de ônibus).

Sabe... há coisas que definitivamente são masculinas, como se entender com um mecânico de carro. Acho que nem ele gosta de ter que explicar o que está acontecendo para uma mulher. Acho que dependendo da índole do mecânico, ele até goste: como não vamos entender mesmo, é melhor falar bem difícil para a conta ficar bem difícil também.

Explicar para mim é quase perda de tempo. Mas escuto, paciente, como se estivesse entendendo tudo,  para tentar lembrar mais tarde por quais serviços o carro já passou. Só que invariavelmente esqueço e tenho que recorrer às notas de serviço. Ainda bem que as guardo.

“Meu” mecânico atual é muito querido, muito atencioso e muito honesto comigo, há bons anos. Mas mesmo assim, acho difícil ter que resolver coisas que além de não entender, achar que é assunto para homem. Quando estava com namorado, ainda dividia o problema. Ia junto, mas quem batia um papo com o mecânico era ele.

Para um homem me conquistar, já é um bom caminho andado se ele se interessar por assuntos relacionados a carro, quanto mais o meu (hehe).

Meu pai tentou entender o que aconteceu com o carro, e até palpitou que pode ser gasolina adulterada. Aqui em Londrina, é muito comum. E olha que só coloco aditivada e em posto decente e com bandeira! Explicou-me o que acontece dentro do motor, quando a gasolina é “batizada”. Mas pergunte-me o que eu aprendi? Nem vou responder (hehe).

E ainda tem mulher que acha que tudo o que um homem faz, nós mulheres também temos que fazer. Abaixo as feministas!

Sou feminina, e não acho que somos iguais aos homens. Para começar, nossa constituição física é muito diferente. Nossos gostos, desejos, jeitos e atitudes também. 

Brincamos de boneca na infância,  quando os meninos brincam com carrinhos. Adoro essa distinção.

Penso que somos tão capazes quanto os homens, em tudo quanto é área, mas somos diferentes!

Explique-me como se faz para combinar uma saia, com uma blusa e meia dúzia de acessórios, e eu guardarei para o resto da vida. Explique-me qual o princípio de funcionamento de um  motor de um carro, e dali meia hora já não lembro mais nada. É assim, e sou feliz assim!

Acho que feminista tem problema com os homens, mas para mim, eles  são, em boa parte das vezes, quando não o complemento, a solução. Neste meu caso, um complemento e uma solução.


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