segunda-feira, 12 de março de 2012

REFORMAS

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Não existe, neste mundo, melhor lugar do que a nossa casa! Tem o nosso cheiro, guarda os nossos segredos e nossos sonhos, recebe nossos afetos e nossos amores, e ajuda a contar a nossa história. Pelo menos a minha casa tem a minha cara. E, depois de um curto e não tenebroso inverno, resolvi voltar a mexer no meu apartamento.

Quando me mudei há um ano e meio, tinha um monte de ideias na cabeça e projetos desenhados. Acabei  fazendo só o necessário naquele momento, o emergencial, o que já foi o suficiente para ganhar um trauma de reforma e de pedreiro dentro de casa. Daí, resolvi ficar quieta por uns tempos. O tempo passou e agora estou pronta de novo pra recomeçar. Parece o amor. (hehe)

Olhando para os meus projetos, cheguei à conclusão de que foi muito bom não os ter (ainda) executado. Usando o  apartamento, fui sentido necessidades que outrora não pensara, e fui me livrando de outras. Acho que mais me livrando do que arrumando necessidades. Mais simplificando do que complicando.

Por exemplo, esbocei o que queria na cozinha, e hoje, penso completamente diferente. Minha própria irmã dissera-me que seria mesmo muito bom conviver com a cozinha sem muito armário, para ver a real necessidade futura. E ela acertou.

A primeira ideia de colocar um monte de armários na cozinha, cedeu lugar ao projeto com apenas  dois balcões, que substituirão os atuais, mas um pouco maiores. E nada de armário aéreo. Qualquer mulher vai ficar imaginando como uma cozinha pode não ter armário aéreo! Eu também pensava assim, tanto que foi o que primeiro desenhei  no projeto. Mas sem qualquer armário desse tipo, a cozinha ficou “maior”. Não vou mais me acostumar com uma cozinha “menor”. Está certo que isso vai me custar um pedreiro, de novo, dentro de casa, pra substituir os azulejos que já estavam batucados de outros carnavais, os quais, com os armários aéreos ficariam escondidos. Fazer o que? Pra manter coisas boas sempre há uma dose de sacrifício. (hehe)

Mas não vou começar pela cozinha, nem por outro cômodo. Citei-a apenas para dizer que descobri que nas coisas materiais nem sempre “mais é mais”. Com menos a gente também pode ter mais: simplicidade!  Resolvi começar pela renovação do que sempre deixou o apartamento aconchegante: os xales do sofá e das poltronas, as almofadas, as cortinas, os abajures, as colchas, e de móveis, vou começar por um aparador, que eu mesma farei uma pátina. Já o escolhi e amanhã vou buscá-lo.

Pensando bem, dá pra fazer uma analogia da reforma da casa com a nossa reforma íntima. São os sentimentos, as virtudes boas e belas, como a simplicidade e a humildade, que dão aconchego às nossas vidas, assim como os porta-retratos, as lembranças de viagens, os objetos escolhidos a dedo por nós, ou feitos por nós mesmos,  que dão sentido, dão o ar da nossa casa e que contam a nossa história.  E cada casa é diferente, como cada um de nós também o é.

arrumadissimoecia.blogspot.com
E como numa casa, precisamos também de trocar os sentimentos  que (nos) estragam, renovar outros, e construir, por nós mesmos, aquilo que nos dá nossa identidade. E como há bons anos já faço esse exercício de construção e reconstrução íntima, acho que por isso que me animo em reformar também o material que me dá suporte.

E pra ajudar, a internet está repleta de sites e blogs de decoração, que aos montes fazem a nossa imaginação e a nossa animação ganharem asas.

Relaciono, a seguir, alguns links de sites e blogs cujos gostos “batem” com os meus, e que você também pode aproveitar:


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