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Hoje, na academia, conversando com uma amiga, ela me diz que,
juntamente com o noivo, marcou a data do casamento: janeiro vindouro. Acompanhei, nos últimos
meses, uma pequena turbulência no namoro dos dois. Hoje, chegamos à conclusão que o ocorrido acabou
fortalecendo a relação, como se precisasse dar uma chacoalhada pra colocar as
peças no lugar, ou pra mostrar que não é preciso ter medo da felicidade a dois.
Sim, há muito casal que briga por medo (inconsciente) de viver um sentimento tão gostoso, de aceitar a possibilidade de se entregar mais ainda, de tornar a intimidade mais íntima
ainda.
Contei a ela que quando lembro do seu noivo, sempre me vêm à
mente as postagens de amor que ele fez no Facebook quando estavam estremecidos. Um dia, ela reuniu várias,
para saber da minha opinião, e enviou-me por e-mail. Puxa... como é gostoso ler
um homem falando de amor, não sendo ele um poeta, nem um escritor; sendo ele um
simples mortal. E tinha dias que eu “brigava” com ela, e a alertava de que
pensasse bem para não fazer bobagem e jogar pela janela a possibilidade de
viver o amor com um homem que, escrevendo, eterniza o seu sentimento.
Falando a ela sobre as postagens do noivo, lembrei que
antigamente eram comuns as cartas trocadas de amor. As mulheres, na sua
maioria, guardavam-nas. E, geralmente, eram guardadas em maços, ou dentro dos livros,
ou em caixas decoradas. Sugeri à minha amiga que imprimisse os escritos
(embora uma ação antiecológica), pois daqui a vinte anos ela poderá relê-los,
caso não tenha mais o Facebook ou caso ele seja substituído por outra rede, sei
lá, a tecnologia anda a jato. (hehe)
Já contei aqui neste blog, que volta e meia acho bilhetinhos
de namorados, ou dedicatórias em livros, e que adoro. Não foram escritos para
outra pessoa, senão que para mim! Acho que a gente de vez em quando perde essa
noção. É a mesma coisa a história do presente. O mais importante não é o
produto, mas sim a intenção e toda a trajetória invisível pelo qual ele passou
até chegar ao destinatário. O desejo, o pensamento, o deslocamento até a loja, a escolha, o cuidado
em pedir para embrulhar em papel especial, a espera para a entrega, a
expectativa na sua abertura, o abraço de agradecimento.
A mesma coisa com as cartas. Não é o papel em si, é o sentimento “plasmado” com tinta o que importa.
Acredito que também possamos estender para os e-mails – as nossas
cartas do presente, que acho que já estão indo para o passado, visto que tem muita
gente que não os usa mais, por causa das redes sociais. Eu ainda gosto muito. E
fico muito feliz ao abri-los quando endereçados somente a mim, a mais ninguém,
e ainda com conteúdo para a alma.
Também no dia de hoje, recebi um e-mail de um amigo,
que fora endereçado a outras pessoas que não só a mim, e que continha dois
pequenos textos de títulos “Você tem a liberdade de escolher novamente.” e “Confie
em seu coração. O Amor é o alicerce básico da vida.” E, como gostei muito dos
textos, retornei com meus comentários, e recebi de volta com os comentários
dele. E, como sempre, desse meu querido amigo, era de se esperar palavras boas,
dessas que fazem o dia da gente, principalmente quando o dia está meio cinza.
Dessas palavras que parecem que chegam nada ao acaso; que chegam com tudo a
ver. Desse mesmo amigo recebi, somente eu, no Dia da Mulher, um e-mail que, como uma
carta, vou guardar para sempre, no meio de um livro.
Então, mesmo sem a licença de meu amigo, transcrevo o e-mail que recebi de volta, em resposta ao meu, pra
você, leitor do meu blog, ver como é gostoso trocar “cartas”.
...
Devolvo a boa tarde
para você, e concordo em gênero, número e grau com a sua visão sobre o “Eu
tenho que”.
Nada de obrigação, é
verdade, mas o foco deve ser a transformação interna de cada um, com sua
posterior manifestação externa.
Acredito, querida, que
o trabalho mais nobre é o da construção do ser humano, descobrindo a
interdependência de tudo. Parar, pensar, eventualmente sofrer um pouco. Mas, no
final, entender quem somos, o que sentimos, o que estamos fazendo neste mundo.
Um desafio está posto
neste momento de mudanças da vibração planetária: aprender a conhecer, aprender
a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. De coração a coração.
Também, tal como você,
estou dentro quando o assunto for amor e coração. Essa combinação, portanto,
muito me agrada.
Uma semana supimpa é o
que lhe desejo por ora. Com afeto,...
Sim... seguramente será uma semana supimpa!
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